por Alessandro de Paula
Não muito raramente, o primeiro livro de um autor é uma carta de intenções.
Ali está todo o potencial que ele pode explorar no futuro. Claro, é possível e desejável a ampliação do escopo, dos temas. Isso vem com o tempo. Isto, ou a especialização. Neste caso, o autor vai falar mais ou menos sobre os mesmos temas de sempre. Um AC/DC da literatura.
Meu primeiro livro de poemas, Palavra Atômica, de 2003, foi assim. Ele tem poemas bonitinhos dos tempos que eu me iludia com a ideia de amor, tinha umas brincadeiras com a linguagem poética, até mesmo uns concretismos, mas sobretudo foi um livro de poemas de crítica social, que é o meu forte até hoje. Pelo menos eu acho, mas já houve quem se surpreendesse positivamente com poemas mais intimistas.

Um dia volto a editar o Palavra Atômica, mas antes cumprirei a promessa de lançar um segundo livro de poemas — o projeto já está em mente e tenho boa parte do conteúdo definido.
Mas calma… eu demoro, mas lanço!
P.S.: Ah, sim… Estou lendo alguns primeiros livros. Um deles, eu já terminei. É o Luzes e Sombras, do Ricardo L. da Silva. É um fera que, espero, logo saia das sombras. Cliquem no nome do livro para adquiri-lo gratuitamente na Amazon.

Por hoje, é isto! Logo volto a falar de primeiros livros, porque há outras leituras em andamento. E não só de primeiros, mas também segundos, terceiros livros e daí por diante.
Beijos e abraços! Força e coragem!
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