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a mão da mãe morta afaga os mesmos medos
com alfinete nas unhas e o dedo ainda em riste
alma dourada e fria em mim perene e dura
cujo olho direito dança medonho e triste
vigia tudo e todos e todos os lados
enquanto o outro vela minha eterna insônia
e espanta o sonho mau que
sempre me acompanha
é manso o colo que falta
é ácida a secura do olho que estranha
fora de órbita a língua enrola
e o silêncio queima o vazio das entranhas
.
Fonte: https://www.poesiaprimata.com/beth-brait-alvim/beth-brait-alvim-a-febre-e-a-mariposa-2018/#more-3701
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