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Reli e tenho a alegria de reindicar o livro “NAU-FRÁGIL de mim”, da monlevadense Jacqueline Silvério Jmde, publicado em 2023 pela Editora Literíssima. É o quarto livro da autora que, considerando o seu genuíno talento, só não publicou outros tantos bons títulos porque não quis. Mas admiro a prudência de quem acredita que “melhor a…
a mão da mãe morta afaga os mesmos medoscom alfinete nas unhas e o dedo ainda em ristealma dourada e fria em mim perene e duracujo olho direito dança medonho e tristevigia tudo e todos e todos os ladosenquanto o outro vela minha eterna insôniae espanta o sonho mau quesempre me acompanhaé manso o colo…
À beira do abismo você salta ou voa? O que é saltar senão voar para baixo? O que está em baixo é um fio prolongado entre o que está em cima. Da margem direita do rio, vejo a esquerda tornar-se espelho.Algumas remadas e a paisagem se devora. Tudo é lugar. Tudo é quase e nunca.…
(Diléné Barrêto)A música na almaAlma não tinha Voz de um anjoAnjo não era A destreza da palavra Um poeta sem poesiaDesejava o Monte Olimpo Sem subir montanhasUm caminhante sem pernasPensava ser um Deus Sem saber ser servoA vida lhe deu munições Para realizar seus sonhos Não os realizou E sem vivenciar O sabor da conquistaViveu…
de Adélia Prado Quando eu era pequena, não entendia o choro solto da minha mãe ao assistir a um filme, ouvir uma música ou ler um livro. O que eu não sabia é que minha mãe não chorava pelas coisas visíveis. Ela chorava pela eternidade que vivia dentro dela e que eu, na minha meninice,…
…. eu posso lembrar do cheiro e das cores do tormento. Eu posso lembrar do tom acinzentado das vozes, dos gestos violentos, dos passos das botas negras e lustradas pisando sobre o nosso chão. Posso lembrar daquelas pernas, vestidas de selva, que se agigantavam diante de meus olhos atônitos, diante de meu medo. Ainda posso…
Vou desaparecer da tua vida,e ela vai ficar tão aborrecida! Vou deixar a tua vida lisa e plana,sem graça como um início de semana,uma semana dessas bem compridas,sem expectativa de alegrias. Uma sucessão de dias desbotados,tardes frias,noites descoloridas, madrugadaspálidas e mal dormidas. Vou sumir até mesmo dos teus sonhos,não vou aparecer nem em delírios;tenho planos…
Como a flor de cactoSou resistênciaSobrevivo a situações adversasFragilizo mas não desintegroAdoeço mas me recupero Aprendo assim a fabricar meu próprio remédioE renasço Deslumbrante, resplandescentee únicaEi, não seja boba,Você também é única Foto da flor feita no quintal da Dona InáciaTrês Lagoas, MS Fonte: feicebuque da jornalista, escritora, poeta
Nasci em Nova Era, Minas Gerais, cidade vizinha da Itabira do Carlos Drummond de Andrade, e antes dos meus 10 anos frequentava a biblioteca pública da minha cidade, que naquela época ficava no andar térreo do prédio da prefeitura. A prefeitura continua no mesmo lugar, mas a biblioteca foi transferida para o piso superior da…
“Mario Quintana nasceu em 1906 e morreu em 1994. Além de poeta, foi tradutor. Publicou seu primeiro livro em 1938: A rua dos cata-ventos. Recebeu os prêmios Fernando Chinaglia, Machado de Assis, e Jabuti, além do título de cidadão honorário de Porto Alegre, da medalha Negrinho do Pastoreio e do título de doutor honoris causa…