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Há tantos tipos de amor, amor próprio, amor ao outro, mas muitas vezes amamos demais o próximo e esquecemos de nós. Precisamos primeiro gostar de nós mesmos, afinal, uma pessoa que não se ama não pode ser plenamente capaz de amar e cuidar de outra pessoa. Na amizade, queremos tanto alguém com quem podemos contar, e na realidade temos medo de ficar sozinhos e esquecemos que nunca estamos realmente sós. Porque além de Deus, temos a nós mesmos. Acontece que nos preocupamos tanto em agradar aos outros, que esquecemos de quem realmente devemos agradar primeiro e acabamos por nos sentir sozinhos. Não devíamos nos contentar com tão pouco que as pessoas nos oferecem, seja quando se trata de amizade, de namoro, ou de um relacionamento mais sério. Aceitamos humilhações, rejeições, tristezas, raivas, angústias, e nos calamos, sofrendo sem merecer. Reconheço que ainda não aprendi a gostar de mim como devia, por isso me esforço para continuar me amando mais e a não aceitar das pessoas menos do que realmente mereço. Quero continuar aprendendo sempre. Assim, evitarei sofrer tanto com as decepções, não me privando de viver novas experiências por medo de novamente me angustiar. Estou decidida e tenho absoluta certeza de que agora esta menina linda e doce – e bem menos ingênua, está se amando e se descobrindo mais a cada dia.

Texto da minha sobrinha Caroline Bueno, de Nova Era (MG), de 15 anos, aluna do 1° Ano do Ensino Médio da Escola Estadual Professora Celina Machado, de Coronel Fabriciano MG. Na foto, ela em 2018, no Aleixo, com a sua mãe e a minha filha Monique.
Este texto foi publicado na minha coluna no Jornal Fato e Ato, dos jornalistas Raquel Vasconcellos e Reinaldo Barros, filha e pai.
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