O poema é gota d'água que se abre num fio
e o solo vai beijando sem nunca parar.
Pelos vales vai descendo até fazer-se rio,
deslizando pela terra, até juntar-se ao mar.

Ali, se transforma em barquinhos de espuma
que enfeitam, aos milhares, o tapete gigante,
e unidos vão navegando, desfazendo as brumas,
até nascer o sol de um novo horizonte.

Remisson Aniceto

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